Josephine Baker 03/06/1906, Martinica 12/04/1975, Paris.
Vinda das favelas de St. Louis, no Missouri aos 8 anos começou a trabalhar como empregada doméstica, com 13 juntou-se a um grupo teatral e aos 16 anos, foi para Nova York, como dançarina do Music Hall.
Fugindo á discriminação racial procurou o estrelato em Paris. Começou assim a carreira ímpar da “Vénus negra”.
Jean Cocteau a descreveu como "um ídolo de aço escuro e bronze, ironia e ouro".
Seguiram-se apresentações nas Folies Bergères e no casino de Paris onde mostrava todas as noites uma dança que trouxera do sul dos EUA e que ninguém ainda conhecia na Europa: o Charleston.
A popularidade de Josephine Baker era ilimitada. Ela tornou-se o símbolo da decadente década de 1920 em Paris, os seus cachês milionários permitiam-lhe todo o tipo de extravagância e todo o tipo de oportunistas à sua volta. No pós-guerra, sem ter tido filhos, Josephine Baker, adoptou doze crianças órfãs de diversos países, gastando o que restava da sua fortuna a providenciar uma boa educação para todos eles.
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